Segundo o prefeito, as baixas precipitações registradas em 2025 já afetam de forma direta a agricultura familiar, a pecuária e os pescadores artesanais. “Nossos principais mananciais – Açude do Mulungu, Açude do Cote, Barragem do Mirador e Açude do Riacho Preto – estão secos ou no volume morto. Isso compromete não só a produção agrícola, mas o próprio abastecimento de água das famílias”, afirmou.
Atualmente, o município conta com um carro-pipa da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente e mais dois veículos da Operação Carro-Pipa (OCP), executada pelo Exército Brasileiro em parceria com a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil. “Temos buscado, junto ao Governo Federal, todo apoio necessário para atender as comunidades afetadas. Não podemos deixar nosso povo sem assistência”, reforçou Salomão.
Diante da gravidade da situação, o Conselho recomendou que seja decretada Situação de Emergência e solicitou o reconhecimento federal para dar continuidade às ações de resposta. “Essa medida é fundamental para que possamos ampliar o atendimento e garantir que a ajuda chegue a todos que precisam”, explicou o prefeito.
Participaram da reunião: João Batista (Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil), Waneska Alves (Assistente Social), Amaralina Gois, Fátima Máxima (Secretária de Assistência Social), Magno Valentim (Secretário de Agricultura e Meio Ambiente), Cleide Oliveira (representante da Secretaria de Saúde), Ariel Cardoso (Engenheiro Elétrico – Secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas), Darcilio Carlos (representante das entidades) e o pastor Isac Reis.
O prefeito finalizou garantindo que o município seguirá atuando com firmeza no enfrentamento da crise hídrica. “Estamos unidos, buscando soluções e agindo com responsabilidade para proteger nossa população”, concluiu.
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