A sucessão municipal
em Felipe Guerra não é assunto para as ruas ou para o cidadão comum. É
negócio eminentemente de família. Os sobrenomes, escaninhos do poder e
cruzamento de interesses separam sua elite do povão.
No grupo governista, o atual prefeito
Braz Costa (PMDB) sucedeu ao primo Hugo Costa (PTB). Não sabem o que é
uma derrota eleitoral e a perda da hegemonia no município, há
incontáveis anos.
Agora, há um impasse imposto por
restrições da legislação que trata da inelegibilidade por parentesco e
conflito de interesses. Braz e Hugo não se entendem até o momento.
O atual prefeito sinaliza
superficialmente, que pode indicar Iolanda Costa (PMDB), casada com o
comerciante Aílton Costa, irmão de Hugo, para sucedê-lo. A propósito,
Aílton também é primo de Braz e irmão de Regina Coelli Costa (PMDB),
primeira dama do município.
Já o ex-prefeito Hugo Costa estaria
interessado em indicar seu filho e acadêmico de Medicina, residente em
Natal, Victor Costa (PMDB), como nome de consenso num entendimento para
contar com apoio de Braz. Até aqui, não parece ter convencido o
prefeito-primo a dar o endosso.
Danúbia Nascimento (PTB), mulher de
Hugo, não deve ser descartada desse jogo. Seria a segunda opção do
próprio ex-prefeito. Ah, vale lembrar, que Danúbia é prima de Haroldo
Ferreira (PSD), visto como o principal adversário do governismo à
campanha deste ano.
Dessa “caldeirada” familiar sairá,
provavelmente, o futuro prefeito de Felipe Guerra, município com apenas
5.731 moradores (conforme Censo-2010), em 269km².
Carlos Santos - Leia Mais.
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