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Mulher viraliza ao impedir corte de energia em Fortaleza e recebe doações para quitar serviço

"O senhor não vai cortar, não. Tem nem perigo de eu deixar isso acontecer". A afirmação é da microempresária Érica Daniele, de 39 anos, que viralizou nas redes sociais na última terça-feira (6) após impedir que a energia elétrica da casa do tio, no bairro Damas, em Fortaleza, fosse interrompida pela Enel Distribuição Ceará. 

Roberto Carlos, 56, tio de Érica, está intubado há quatro dias em um leito de terapia intensiva do Hospital São José (HSJ), na Capital, com o diagnóstico de Covid-19. Segundo a microempresária, a internação dele impossibilitou a quitação da dívida de aproximadamente R$ 550.

"O meu tio tá intubado no hospital, e ela não consegue autorização. O senhor não vai cortar. Tem nem perigo de eu deixar isso acontecer. Ele é honesto, sempre pagou as contas dele em dia, agora intubado não tem como pagar, não", defendeu Érica no vídeo publicado na internet.

Por meio de nota, a Enel justificou que o pedido de suspensão do serviço de energia foi emitido devido ao vencimento da fatura do último mês de fevereiro.

Apesar de a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ter determinado a proibição do corte de energia de consumidores de baixa renda no dia 26 de março, a Enel afirmou que o cliente não está incluso nesse perfil.

AJUDA

Após a repercussão do vídeo, Érica revelou que várias pessoas procuraram a família de Roberto Carlos para oferecer ajuda financeira. O dinheiro coletado contribuiu para o pagamento da conta de energia e até de água.

"Foi uma coisa inacreditável. A gente recebeu ligação do exterior, de outros estados, para sanar essas dívidas", comemorou a sobrinha.

Sobre o atual quadro clínico do tio, Érica informou que ele apresenta melhoras e a equipe médica pretende interromper as sedações. Roberto chegou a usar o capacete de respiração assistida Elmo por dois dias, mas o nível de saturação piorou por causa da ansiedade.

Fonte: Diário do Nordeste

Auxílio Emergencial: nova rodada começa a ser paga no início de abril; veja datas para quem é do Bolsa Família


A nova rodada do Auxílio Emergencial será paga a partir do início de abril – mas as datas ainda não foram definidas, segundo o Ministério da Cidadania.

O calendário para os trabalhadores integrantes do Cadastro Único e para quem se inscreveu no programa pelo site e pelo aplicativo ainda está sendo finalizado e deve ser divulgado nos próximos dias, esclareceu a pasta.

Já para os trabalhadores que fazem parte do Bolsa Família, os pagamentos começam em 16 de abril seguirão o calendário já estabelecido para o benefício – sempre nos últimos dez dias úteis de cada mês. Veja no calendário abaixo: 

Parcelas

Serão pagas aos trabalhadores 4 parcelas com valor médio do benefício de R$ 250 – que vai variar de R$ 150 a R$ 375 conforme o perfil do beneficiário e a composição de cada família.

  • Famílias vão receber R$ 250;
  • Uma família mono-parental, dirigida por uma mulher, vai receber R$ 375;
  • Pessoas que moram sozinhas vão receber R$ 150.

Quem recebe

Pelas novas regras, o auxílio só será pago a famílias com renda total de até três salários mínimos por mês, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. Segundo o governo, o benefício deverá ser pago a 45,6 milhões de famílias.

Para quem está no Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso. A pessoa receberá o benefício com maior valor, seja a parcela paga no âmbito do programa, seja o valor do Auxílio Emergencial.

Não serão abertas novas inscrições para o pagamento do benefício. A seleção será feita a partir dos beneficiários inscritos no programa original, excluindo aqueles que não se encaixarem nas novas regras do programa. Com isso, o número de beneficiários deve ser reduzido de 68 milhões para 46,6 milhões.

Como será feito o pagamento?

As parcelas da nova rodada serão pagas da mesma forma que as anteriores: para quem recebe o Bolsa Família, da mesma forma que é pago o benefício. Para os demais, por meio de conta poupança digital da Caixa, que pode ser movimentada pelo Caixa TEM.

Fonte/Blog Anderson Mix

Senador Major Olímpio tem morte cerebral após Covid-19


O senador Major Olímpio (PSL) teve morte cerebral nesta quinta-feira (18) após ter sido diagnosticado com Covid-19, em São Paulo. A informação foi divulgada pela família através das redes sociais do senador.

O senador Sérgio Olímpio Gomes, conhecido como Major Olímpio (PSL), estava internado desde o dia 2 de março no Hospital São Camilo, na capital paulista, e no dia 5 de março foi transferido para uma unidade de tratamento intensivo (UTI).

Além de Olímpio, também já morreram de coronavírus, desde o início da pandemia, os senadores José Maranhão (MDB-PB), de 87 anos, e Arolde de Oliveira (PSD-RJ).

Natural de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, Olímpio completaria 59 anos em 20 de março. Foi deputado federal e deputado estadual em São Paulo por dois mandatos. Antes de se dedicar à carreira política, Olímpio serviu como policial militar no estado de São Paulo por 29 anos.

O senador deixa esposa e dois filhos. Antes de ingressar no PSL, em março de 2018, o senador já havia passado pelo Partido Verde, PDT e Solidariedade.

Além de bacharel em ciências jurídicas e sociais, titulação obtida ao concluir da Academia do Barro Branco da Polícia Militar, exerceu as profissões de jornalista, professor de educação física e de técnica em defesa pessoal, além de ter sido instrutor de tiro.

Há uma semana, a família publicou nas redes sociais de Olímpio que o quadro dele “era estável e inspirava cuidados” e pedia orações e respeito para que ele continuasse o tratamento. A piora no quadro de Olímpio provocado pela Covid-19 foi rápida. No dia 4 de março, quando internado, o senador usou as redes sociais para dizer que estava "evoluindo satisfatoriamente" e que “apesar da gravidade e tenho fé que em breve estou de volta ao combate!”.

Apesar da internação, Major Olímpio chegou a participar, em 3 de março de uma sessão de trabalhos do Senado, através de videoconferência direto do hospital.

Políticos lamentam morte de Olímpio

Nas redes sociais, o governador, João Doria (PSDB), fez uma nota de pesar pela morte de Olímpio. "Minha solidariedade à família e amigos do Senador Major Olímpio. Infelizmente mais uma vítima da Covid-19".

"Olímpio foi um irmão pra mim e uma referência na política. Justo e com um coração gigante. Lutamos juntos em todos os momentos por justiça e verdade. Tinha o sonho de ser governador do estado. Morreu por uma causa. Não abandonou um minuto a sua obrigação e ficou até o último instante lutando e trabalhando na linha de frente para cumprir com honra o seu juramento a constituição". Junior Bozella, deputado federal por SP e presidente do Diretório do PSL em SP.

O senador petista Humberto Costa também lamentou a perda: "Com a triste notícia da morte cerebral do senador Major Olímpio, o Senado perde o seu terceiro membro para a Covid, um vírus que já ceifou a vida de mais de 285 mil brasileiros em um ano. Quero apresentar minhas condolências à família, aos amigos e aos eleitores do Major Olímpio."

ex-juiz e ex-ministro da Segurança Pública Sérgio Moro também comentou a morte: "Registro as minhas homenagens pessoais ao Senador Major Olímpio, um grande homem público. Minha solidariedade à família. Triste pandemia. Tristes tempos".

O também senador Davi Alcolumbre (Democratas) disse que iria sentir saudades. "Pierde a política brasileira e todos nós, que ficamos mais pobres e mais tristes. Que Deus o receba e console a família, os amigos e os inúmeros eleitores e admiradores do nosso Major Olímpio. Fica aqui a saudade e o meu profundo pesar.

Atuação no Congresso

Major Olimpio foi eleito, em 2014, deputado federal pelo partido Solidariedade e, na Câmara, votou pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Em março de 2016, um mês antes da votação do impeachment na Câmara, Olimpio foi vaiado, durante cerimônia Palácio do Planalto, após protestar contra a posse do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil.

Em 2018 – já no PSL e na esteira da popularidade do presidente Jair Bolsonaro – Olimpio se elegeu senador por São Paulo, com mais de 9 milhões de votos.

Fonte:G1

Após 42 dias em coma, analista vence a Covid e ganha R$ 7 mil na Mega

Rogério Maria no leito depois do coma — Foto: Arquivo pessoal
Rogério Maria é uma das 
73.912 pessoas que contraíram Covid-19 em Campinas (SP). Entretanto, sua trajetória torna a recuperação uma conquista ainda maior. Dos 68 dias internado, 42 foram em coma induzido, entubado. A alta e reabilitação desafiadora dividiram espaço com a sorte, ganhou num bolão parte do prêmio da Mega-Sena da Virada em 2020.

"Aprendi a viver mais feliz. Mesmo com todas essas sequelas, mas ainda vou superá-las. Não desisti e não desisto jamais.".

Neste sábado (13), a metrópole completa um ano do primeiro caso confirmado de coronavírus, uma estudante de medicina que frequentou uma festa na Bahia, onde outras pessoas se infectaram. Em 12 meses, 1.997 pessoas perderam a vida para a doença, e muitas outras renasceram, como Rogério.

O analista de sistemas de 51 anos, pai de dois filhos, foi infectado em julho, pico da primeira onda da pandemia. A piora no quadro veio rápido e ele ficou hospitalizado na Casa de Saúde de Campinas.

"Sentei na cadeira de rodas e passei pelo corredor do hospital. Essa é a última lembrança que tenho daquele dia, antes dos 42 dias em coma".

80% dos pulmões comprometidos

Rogério precisou de uma traqueostomia. Teve pneumonia e infecção bacteriana em decorrência da baixa imunidade e do longo período de internação. 80% dos pulmões ficaram comprometidos. Ainda apresentou trombose generalizada e foi submetido a 28 dias de hemodiálise.

"Minha família foi chamada duas vezes para se despedir de mim, porque os médicos não acreditavam na recuperação.".

Esposa, Iracema Teodoro passou apreensão, angústia e dificuldades financeiras. "Era muito difícil passar as notícias dos médicos para nossos filhos". Mas a esperança veio com a melhora sucessiva do esposo. Rogério acordou.


"Fiquei três dias sem dormir com medo de não acordar mais. O medo de não sair de lá e a saudade dos meus filhos era demais. Eu chorava todos os dias.".
Rogério Maria retomou hábitos que cultivava antes de contrair Covid-19 — Foto: Arquivo pessoal

27 kg a menos e sem andar

Rogério foi para casa em setembro com 27 kg a menos, queda de cabelo e a pele escurecida pelos remédios que tomou. Teve perda de memória recente e lesões nos nervos periféricos das duas pernas, que impossibilitariam qualquer movimento por seis meses, segundo a previsão médica.

Durante a primeira quinzena em casa, tentava levantar da cama e dar alguns passos, apesar das dores e da falta de ar. Logo conseguiu caminhar pela casa, contrariando as expectativas.

"Pedi que levassem embora a cadeira de rodas, o andador e a cadeira de banho, tudo que me lembrasse da minha condição, pois eu tinha que superar o que estava passando. A partir daí, me arrastava pela casa, me apoiava em tudo.".
Rogério faz sessões de reabilitação diárias — Foto: Arquivo pessoal
Benefício negado no INSS e prêmio da Mega

Durante o coma, a família realizou um pedido de auxílio por internação médica ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), mas foi negado. A justificativa do órgão, segundo Rogério, foi que ele estaria apto a trabalhar, mesmo com o atestado de coma expedido pelo hospital.

Após novas tentativas, recebeu, até o momento, apenas uma parcela do valor a que teria direito. O G1 questionou o INSS, que disse estar analisando o caso para que os valores devidos sejam pagos corretamente. Alegou que a documentação enviada em agosto não estava de acordo com o necessário e que a perícia de Rogério está agendada para 31 de março.

"Na avaliação presencial, a perícia médica vai verificar a data de início da incapacidade, podendo definir o pagamento retroativo do auxílio.", informou o órgão.

Em dezembro, a família recorreu a uma vaquinha online para ajudar nas despesas com o tratamento. Não imaginavam que também teriam sorte com um bolão da Mega-Sena da Virada. O grupo no qual Rogério estava acertou cinco dezenas, e cada um recebeu o valor líquido de R$ 7.325,26.

O ano de 2021 ainda tem desafios. A capacidade pulmonar foi reestabelecida, ele recuperou 13 kg e ainda aprimora os passos, sob os olhos de fisioterapeutas. Atualmente, Rogério já consegue pular, correr e fazer exercícios de força. Um recomeço após a Covid-19.

"Sou um cara alegre, estou voltando a sorrir. É uma batalha diária e minha superação está acontecendo. Tudo isso me fez dar valor às pequenas coisas da vida.".
Documento da Caixa com informações do prêmio que Rogério Maria recebeu na Mega-Sena da Virada — Foto: Arquivo pessoal
Fonte: G1
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