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“Cumpriu sua missão. Não foi covarde, não fugiu à luta", diz pai de Hudson Danilo

A segunda-feira entardeceu marcada pela tristeza nas ruas do município de Apodi, região Oeste do RN. Familiares e amigos se despediram de Hudson Danilo Lima Oliveira, de 26 anos, morto após troca de tiros com assaltantes no Ceará.

O Ginásio Poliesportivo Vilson Custódio Diógenes, onde aconteceu o velório do policial apodiense, foi tomado por uma multidão, na tentativa de dar o último adeus ao jovem, que se foi tão tragicamente e precocemente.

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Uma multidão a pé, em carros e em motocicletas, e diversas viaturas da Polícia Militar do Ceará e do Rio Grande do Norte, seguiram pela última vez ao lado de Hudson até o cemitério.  40 minutos dolorosos para quem o conhecia de perto. Choro. Muito choro.

No caminho, sirenes ligadas para homenagear um “um rapaz trabalhador, dedicado a Polícia Militar, dedicado a família”, como relatou, o colega de trabalho, o coronel Calixto, comandante do Batalhão da PM de Quixadá/CE.

“Uma perda imensurável. Irreparável”, destacou o comandante a reportagem do MOSSORÓ HOJE.

Mesmo anestesiado pela tristeza, o pai, o vereador de Apodi, Laete Oliveira, deixou algumas palavras aos que estavam no Ginásio. Palavras de dor e de eternas saudades.

"Temos que pedir forças a Deus. A saudade do Hudson será eterna em nossos corações. Ele cumpriu a sua missão. Ele honrou a sua fé, honrou o seu juramento. Ele não foi covarde, não fugiu à luta. Acabou a carreira e guardou a fé”, disse o Laete visivelmente emocionado.
Com palavras difíceis de se ouvir e até de admitir, Laete escolheu o caminho da fé: "É um dia de aflição, o dia em que um filho não está mais aqui. Deus fez o melhor para Hudson, e fez o melhor para a nossa família”.

Em meio a comoção, o corpo de Hudson foi levado até o cemitério por uma viatura do Corpo de Bombeiros do RN. Sirenes ligadas durante toda a caminhada.

Amigos do policial se abraçavam. Para os familiares, impossível controlar as lágrimas.

O sepultamento do policial terminou por volta das 18h30. O corpo foi sepultado. A dor não. De tudo, a única certeza, talvez, seja a que Hudson Danilo continuará vivo. Nos corações dos que o amam. 

Fonte: Mossoró Hoje

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