De acordo com o projeto, o valor que pode ser deduzido no Imposto de Renda é de até R$ 80 mil por ano-calendário. Além disso, os valores investidos deverão permanecer por pelo menos três anos na startup, que deverá ser selecionada pelo Ministério do Desenvolvimento. O investidor deverá ser sócio investidor ou sócio cotista da empresa, não podendo atuar como gerente, diretor ou administrador, nem ser acionista majoritário.
“Ou alteramos a legislação para promover o devido aporte de receitas no setor, ou ficamos inertes e tornamo-nos espectadores da crescente dependência tecnológica do Brasil em relação aos países desenvolvidos”, afirmou o líder democrata, que acredita que sua proposta incentivará o empreendedorismo e gerará empregos, principalmente entre os jovens.
Conhecido como “investidor anjo”, esse tipo de investidor é bastante comum em países como Estados Unidos, França, Inglaterra, Portugal e Itália. Com seu projeto, Agripino espera ampliar as possibilidades de investimentos nas startups brasileiras, aumentando a competitividade e chance de sucesso.
Startups
As startups formam hoje, no Brasil, um grupo de dez mil empresas. Segundo a Associação Brasileira de Startups, o setor movimentou, só em 2012, quase R$ 2 bilhões. Algumas empresas consideradas potências no mundo empresarial começaram a partir de uma startup, como o Facebook, Yahoo e Google. Agripino credita esse crescimento à “conjugação de boas ideias com o capital fornecido pelos chamados investidores-anjo”.
Rominna Jácome
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