O
 senador José Agripino posicionou-se contra o Regime Único Diferenciado 
de Contratações (RDC), a maneira que o governo encontrou para afrouxa as
 licitações para as obras da Copa e das Olimpíadas. “Há perigos e 
brechas horríveis nessa lei para se praticar corrupção com dinheiro do 
contribuinte que é nossa função zelar”, afirmou. 
O
 RDC também permite que a empreiteira escolhida para tocar as obras seja
 responsável pelo projeto inicial. Como o preço de um empreendimento é 
calculado a partir do projeto, a empresa que fará as construções é a 
mesma que, no final das contas, irá definir o preço final.  Um prato 
cheio para o superfaturamento. O Regime ainda permite que o valor 
inicial das obras seja revisto de maneira quase ilimitada. 
Além de
 tudo, o RDEC é uma espécie de admissão do governo do fracasso na 
preparação do Brasil para os grandes eventos esportivos que se 
aproximam. Mostra que, faltando cerca de dois anos para o começo da 
Copa, o atraso é generalizado. Nem mesmo os projetos - primeiros passos a
 serem dados quando se quer fazer um empreendimento de vulto - estão 
prontos.
 O
 Senado aprovou nessa quarta (6) o Projeto de Lei 17/2011, originário da
 Medida Provisória 527, que trata, entre outras coisas, da criação da 
Secretaria de Aviação Civil e do Regime Diferenciado de Contratações 
(RDC) para as obras da Copa do Mundo. Foram 46 votos favoráveis e 18 
contra.
Rominna Jácome
Assessoria de Comunicação


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