Casarão onde Lampião fez reféns em Felipe Guerra

O casarão está em ruínas e ameaça desabar a qualquer momento.

Parte do telhado já desabou, paredes também desabaram e o que resta ameaçar cair.

Telhado que restou.

Professor Flaviano Monteiro não perde a oportunidade e dar uma aula de história.

Vista externa do casarão onde Lampião e seu bando fizeram reféns durante o auge do cangaço.

As paredes também estão caindo...

Detalhe do armador de redes, no estilo rústico, comum naquela época.

Santuários também eram comuns naquela época.

O telhado era a única parte da casa que havia sido renovado, mas as condições precárias não suportaram o novo teto.

Seu Rodrigues é um dos sobreviventes daquele tempo, com três anos de idade na época, ele conta como foi a passagem do Rei do Cangaço por Santana.

Na visita que fizemos à comunidade de Santana nesse sábado, dia 09 de janeiro de 2009, acompanhados pelo bacharel Joel Canela e pelo blogueiro Edivaldo Barboza, estivemos no casarão onde Lampião e seu bando fizeram reféns e maltrataram muita gente naquela região na sua passagem por Felipe Guerra em direção a cidade de Mossoró.

O casarão é um patrimônio histórico, mas as condições precárias tem deixado o monumento às ruínas e em breve não sobrará mais nada para servir de história.

Isso mostra o desdém com que os políticos lidam com as questões histórico/culturais de nossa região.

Esse não é um problema isolado em Felipe Guerra, assim acontece com o patrimônio histórico de Apodi e das demais cidades do Médio-Oeste, simplesmente porque não temos representantes que estejam preocupados com nossos problemas.

apodibaixodopano