Um casal que vive em Pouso Alegre (MG) deu um exemplo de honestidade. A família vive em uma casa simples. Perto dela, uma carteira com mais de R$ 4 mil em dinheiro foi encontrada e devolvida para o verdadeiro dono.
O agricultor Fernando Gláucio Ribeiro vive com a mulher, Regina, e os dois filhos em uma pequena casa na zona rural de Pouso Alegre. O imóvel é pequeno e ainda não foi terminado. Além da cozinha, há apenas outros dois cômodos: o banheiro e o quarto. Na hora de dormir, falta espaço na cama e o marido dorme no chão.
O agricultor Fernando Gláucio Ribeiro vive com a mulher, Regina, e os dois filhos em uma pequena casa na zona rural de Pouso Alegre. O imóvel é pequeno e ainda não foi terminado. Além da cozinha, há apenas outros dois cômodos: o banheiro e o quarto. Na hora de dormir, falta espaço na cama e o marido dorme no chão.
Ribeiro tira o sustento da família da lavoura do tomate. A área de 1,5 hectare é arrendada e, no banco, tem uma dívida de quase R$ 12 mil. "Se a lavoura der certo, dá para ganhar dinheiro com ela, sim. No ano passado, eu perdi com chuva de pedra", disse ele.
No fim de um dia de trabalho, ele e a mulher encontraram uma carteira com R$ 4,1 mil, em dinheiro. A quantia ajudaria a pagar contas e arrumar a casa. Mas isso não passou pela cabeça do casal. A primeira atitude foi tentar localizar o dono. "Achei um documento que tinha o telefone dele e o nome. Nós resolvemos ligar", disse Ribeiro. "É o meu jeito, eu fui criada assim", afirmou a mulher dele, a dona-de-casa Benedita Regina Pereira.
No fim de um dia de trabalho, ele e a mulher encontraram uma carteira com R$ 4,1 mil, em dinheiro. A quantia ajudaria a pagar contas e arrumar a casa. Mas isso não passou pela cabeça do casal. A primeira atitude foi tentar localizar o dono. "Achei um documento que tinha o telefone dele e o nome. Nós resolvemos ligar", disse Ribeiro. "É o meu jeito, eu fui criada assim", afirmou a mulher dele, a dona-de-casa Benedita Regina Pereira.
O dono da carteira trabalha como mestre de obras de uma construção perto da lavoura. Ele não quis ser identificado e conta que o dinheiro serviria para pagar os pedreiros.
(Reginaldo souza)
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